Enke - Robert

Depois do luto, aqui escrevo um post a R.Enke que conheci e admirei.
Sim.Tive sempre uma particular admiração por R.Enke: dentro e fora dos relvados, dentro e fora do país; guardo duas memórias de Robert Enke: foi um dos melhores guarda-redes que passou pelo SLB,(depois de Preud'homme Costa Pereira e Zé Gato) rápido a jogar rápido a aprender português -conhecemos mtºs alemães assim?- Para além disso, parecia ser um «bom homem», embora com traços enigmáticos e algo triste. Os animais eram a sua perdição, liderando um movimento pró-animais de "não chutes um cão, chuta auma bola"...
Dizia que um dia voltaria.Lamentavelmente a vida dos homens tem destas coisas.

PISCO...será o nome?

Este é o meu companheiro de todas as tardes no jardim e no quintal.
Faz-se anunciar feliz e atrevido, quase pousando sobre cada uma das ferramentas
ou planta mais próxima. Um encanto de outono, já habitual.

A Aldeia foi à aldeia de Sarzedas

Que Sarzedas não era já ali...já sabíamos.
Ao fim de 3 horas de autocarro chegámos a uma das mais bonitas aldeias de xisto, bem próxima de Castelo Branco, a que pertence.
Antiga vila e sede de concelho, com pelourinho, Largo, Igrejas e Capelas,com traços de cor que lhe marcam as fachadas das casas de xisto, por vezes rebocadas; viu-nos partir por veredas e trilhos excelentemente sinalizados, em caminhada salutar de cerca de 8 km até chegarmos (regressarmos....)bem perto da Fonte da Vila, que dá nome ao restaurante que excelentemente nos acolheu e serviu como documentam os 'takes' abaixo.
Aquele cozido com maranhos e aquela chanfana (feita em forno de lenha...bem como o pão e a sobremesa!) não se esquecerão tão depressa.Noite dentro, e depois de uma visita guiada ao 'cabril' do Lourenço, os aldeões regressaram, já o sol se fora há muito...