Já não há tino nem no país nem na autarquia...
Não há tino e a paciência acabou-se e não se vende. Acompanhei bem de longe atento e curioso os últimos capítulos bem deprimentes deste filme inacabado. Mas como desencanto tamanho e para que conste aqui fica registo ilustrado.
Desde há muito que aquele que ainda é (!) o 'meu autarca' me irrita e incomoda, por todo um percurso sinuoso, pela sua arrogância, pela sua falta de ética e até por detalhes como este acima: depois de condenado sai do tribunal com o seu 'havano charuto' como que fazendo o V da vitória. Sarcástico e provocador endossou depois aos oeirenses o 'real julgamento'; é mais uma atitude menor, torna-o insustentável e intolerável. Recuso liminarmente por isso e muito mais, tal credencial; cá em casae já perdeu 3-0.
Tal como Almada no seu manifesto cito com raiva :
"Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração!
O Dantas é um habilidoso!(...)
Dantas teve claque! E o Dantas teve palmas! E o Dantas agradeceu!(...)
O Dantas é um ciganão!
Não é preciso ir pra Oeiras pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro!"
Está decidido que não acatarei eventual vitória deste sr. e seguidores. Mudar-me-ei de armas e bagagens definitivamente, levando comigo o direito ao voto e à indignação.