Paris (1)
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depois quando vos disserem que esta é a cidade luz, acreditai.
Mesmo de inverno. Vista cà de cima,aquece e ilumina.
Algumas notas:"Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão..." (F.Pessoa)
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Em tempo de Natal Miguel Torga escreveu e disse assim:
Nesta 'Babilónia' em que vivemos, só ontem consegui ver Babel.
O Raúl partiu. Eu não soube. Soube-o sómente quatro anos após, e por simples acaso.Duplamente doloroso .
Falar do Raul é fácil mas muito difícil agora e hoje. Corpo grande, alma maior: sempre pronto a partilhar,no sentido da profissão docente de que foi expoente máximo:sempre. Encontrámo-nos, em Angola, -já civil e professor - depois passou pela Fac. de Ciências da U.Lisboa, Ensino Secundário do Barreiro, terra natal, ESE de Setúbal (onde foi director), Instituto P.de Setúbal e países africanos de língua oficial portuguesa.
Era também um europeu de coração africano.Esta uma certeza muito antiga.
Mas ficará para sempre na memória de todos como o competente Professor Raúl e na dos colegas como um homem de elevada formação humanística, matemática (quem não lembra os seus M7,M8,M9...?), de cultura exemplar, amante do progresso, praticante desportivo,(grandes futeboladas, Raúl, noite dentro no leste angolano, montes de mosquitos, com o egídio à defesa e o Cávem na frente...) sportinguista/enciclopédia nº1 dos 'leões'.
O Raúl Fernando não trabalhou por e para medalhas ou honrarias: fê-lo por sentido elevado do dever e convicção.Era um sábio, amante de uma boa conversa, de uma grande gargalhada, e deixou-nos no auge das capacidades intelectuais, na fama dos livros didácticos que elaborou p'ra Texto ao longo de anos, na revolução pedagógica africana a que se dedicara após a 'aposentaçaõ'e para que contribuía, em Moçambique, à data da sua 'partida'.Ficam a obra escrita,ficam o riso e o sorriso, os passos de dança, .Partiu deixando muita obra escrita, mas também o riso e o sorriso, os passos de dança, a bonomia permanente. Partiu, sem despedida, deixando-me uma saudade infinita.
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