prémio para o Lobo
Justo e a tempo de ser saboreado este prémio Camões.
O Lobo é para mim uma referência simbólica, por mil e muitas razões, algumas de ordem meramente pessoal e tb temporal.
Tempos cinzentos aqueles em que nos cruzámos nos recônditos cús de Judas -levando-lhe os tais aerogramas,os verdes,o peixe congelado... - e em que ele 'parecendo ausente', ia questionando a estúpidez daquela guerra, e alinhavando o 'Cús de Judas'e outros - . Desde então mantive especial atenção à sua escrita e ao seu percurso. (re)Vimo-nos e ouvimo-nos na véspera de 'Babilónia...'
Mas dos 'cús de Judas'retenho:tempos difíceis para ele e para quem por ali 'aterrava'. Lunar, irreal,talvez mesmo parecendo ser ali o fim do mundo. E talvez por isso o Alferes dr.Antunes raramente estivesse por ali...A zanzala, o mistério, a busca do desconhecido, a 'cultura local' eram a sua paixão'.Para quem dali descolava, ficavam a nuvem de pó avermelhado da pista e o eco do desencanto de quem ficava.
PS:já depois deste 'post'publicado o Malaposta, de A.Castro, recordou anteriores vivências já aqui narradas e outras naturalmente suas, autobiográficas. Gostei particularmente desta lembrança. Áli está o velhinho e recentemente abatido Nord.
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