Há (poemas) dias assim
Há dias assim; talvez noites...em que lemos, anotámos, saboreámos...
Foi há meses atrás. E o ...autor?
Não sai... O poema entrou, ficou, encantou...
É assim:
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de Novembro
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
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