E. Andrade
Vem dos lados do rio, as mãos fresquíssimas,
algumas gotas de água ainda nos cabelos.
Com a manhã chega o anónimo respirar do mundo.
Um cheiro a pão fresco invade o pátio todo.
Vem dos lados do rio: para levar à boca, ou ao poema.
Algumas notas:"Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão..." (F.Pessoa)
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